ST 08: Tráfico e Escravidão: Encruzilhadas de patrimônio, memória e reparação no Brasil.


Dr. Itan Cruz (UFBA)  

Dra. Silvana Andrade dos Santos (USP)


Este simpósio visa reunir estudos que discutam, de maneira direta ou indireta, patrimônio, memória e reparação ao tráfico transatlântico de pessoas africanas, sua escravidão e a de seus descendentes, bem como o tráfico interprovincial no Brasil. Neste sentido, serão contemplados trabalhos que abranjam, entre outros temas: lugares de memória, disputas sobre memórias, patrimônios materiais e imateriais, relações de poder, construção de riquezas, monumentos, narrativas e políticas públicas que se relacionam de algum modo com os tráficos transatlântico e interprovincial e o passado escravista.


04 de novembro (13:30h-16:30h)


No rastro dos caminhos: escravidão, fugas e liberdade no antigo aldeamento de São Pedro de Cabo Frio (1850-1880).


Imaginar um Brasil sem escravizados: uma análise dos projetos abolicionista de Luiz Gama e André Rebouças.


“Feita pelos escravos… aquilo era uma relíquia para Laguna”: o patrimônio e as memórias e vestígios da capela de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos da Laguna/ Santa Catarina.


Da efeméride ao esvaziamento: a memória da abolição da escravidão no Jornal Folha do Norte (1910-1940).


Patrimônio, memória e reparação: diásporas africanas, religiosidades e materialidades alimentares no Atlântico Negro.

 

Ecos Imperiais: Escravidão africana em textos oficiais acerca da história de municípios do Baixo Sul da Bahia.


Entre Ancestralidade E Resistência: Rotas Negras E Memória Da Escravidão Em Mato Grosso.


Percursos patrimoniais e História do Tempo Presente: Memórias e cotidiano negro em Florianópolis - SC.


06 de novembro (13:30h-16:30h)


A Sangria dos Sertões: conquista e escravismo indígena no Recôncavo Baiano (1546 – 1599).


“Para restituí-los à sua liberdade”: os desembarques ilegais de escravizados na Província de Alagoas (1830-1837).


Instrução Pública Oitocentista: liberdade ou controle?


Quais sexagenários? Escravizados, fazendeiros, indenização e reparação no Brasil. 


Cativeiros Asilares: Documentação Clínica, Reparação E Memórias Escravistas No Primeiro Hospício Do Brasil (1890 – 1923).


Salvador nas primeiras décadas do século XX: Quem tinha o direito de viver na cidade?