ST 03: Arquivos, histórias e criações artísticas


 Hyndra Gomes Lopes (UFBA) 

 Caíque França Araújo (UFBA)


Este simpósio justifica-se pela necessidade de se repensar e ampliar a noção de arquivo. Uma das implicações do epistemicídio que grupos historicamente marginalizados sofrem para escavar as histórias do seu próprio passado. Por isso, as oralidades, as memórias coletivas, as práticas artísticas e as ficções são agentes produtores de novos sentidos à historiografia e reivindicam as narrativas encobertas, em busca da justiça social e epistêmica. Nesse simpósio, o pensamento norteador é o olhar atento para a história, não como intacta, congelada e estável, mas compreendendo a urgência de desordená-la para que passado, presente e futuro possam confluir. Esse ato deve sempre ser feito criticamente a fim de reposicionar os diversos grupos sociais e povoar com novas narrativas a história, que vem sendo contada a partir de um ponto de vista específico, principalmente ligado à classe e ao poder. Entendendo o perigo da história única, este simpósio propõe colocar em conjunto, pesquisadores, realizadores e artistas atentos a esse debate.


06 de novembro (13:30h-16:30h)


Autorrepresentação: Narrando Histórias Dissidentes.


Entre O Enquadramento E O Fragmento: Frequências Do Arquivo Fotográfico Da Família Brasil.


Imagens Em Disputas: A Autorrepresentação Do Jovem Negro Periférico No Mundo Virtual E A Descolonização Do Olhar - (2020-2024).


“Ossos Brotando Como Flores Duras E Sem Cor”: A Ficcionalização Do Arquivo Em O Crime Do Cais Do Valongo.


Chica Barrosa: Poesia E A Palavra Atrevida Como Forma De Insubmissão.


Norma Bengell Em Arquivos: Entre Filmes E Memórias.


Modos Plurais De Estar No Mundo: O Congo De São Benedito Do Rosário Da Vila Do Riacho/Es.


Boycetas, Pussywives E Femboys: Identidades Digitais De Gênero E Sexualidade Em Diálogo Com A Antiguidade.


O ensino didático de mitologia grega com a saga literária Percy Jackson e os Olimpianos.