ST 07:  Entre letras e acordes: História, política e textos estéticos.


Edinan Damasceno Carvalho (UNEB) 

 Dr. Joabson Lima Figueiredo (UFBA)


Este simpósio propõe discutir o papel dos textos estéticos – dentre eles a literatura, a canção popular, o cinema e o teatro, como formas de produção histórica, enfatizando seus usos na contestação, negociação e reinscrição de narrativas. Interessa-nos refletir sobre como esses discursos, muitas vezes originados nas margens da institucionalidade cultural e política, funcionam como formas de elaboração da memória coletiva, disputando sentidos hegemônicos sobre o passado e o presente. A partir de abordagens interdisciplinares que articulam história, literatura, estética, política e crítica cultural, o simpósio acolherá propostas que examinem como essas expressões estéticas operam como contra-histórias, iluminando projetos de dominação e resistência.


05 de novembro (13:30h-16:30h)


A Voz Dos Garimpos: Literatura, Memórias E Representações Culturais Do Sertão Da Bahia.


Agora É O Estado Novo: Representações Da Ditadura Varguista E Do Partido Comunista Do Brasil (Pcb) Na Trilogia Os Subterrâneos Da Liberdade, De Jorge Amado.


Censura E  Desbunde: As Canções De Raul Seixas Na Ditadura Civil-Militar No Brasil.


Do Silêncio À Voz: A Reescrita De Bertha Mason Em Vasto Mar De Sargaços.


Entre Ecos De Dor E Memória:  Ancestralidade E Morte Em O Crime Do Cais Do Valongo.


Entre O Inferno E O Céu: Diálogos Entre Canção, Cidade E Identidade Em Refavela.


Heavy Metal Calibanesco: A Construção Da Identidade Do Metal Brasileiro (1996-2023).


06 de novembro (13:30h-16:30h)


Infâncias Roubadas: Uma Análise Da Obra Capitães Da Areia, De Jorge Amado.


Mockinpott: Política E Produção A Partir Da Montagem Do Espetáculo Do Teatro De Arena De Porto Alegre (1975).


Na Tenda Da Escravidão: A Representação Do Femenino E A Escrita Da Literatura Pós-Colonial.


Poemas Da Diáspora Afro-Americana: Tradução, Memória E Resistência (1825–1967).


Raça, Nação E Identidade Na Obra Do Jovem Ferdinand Denis (1822-1826).


Torto Arado Como Memória, Resistência E Escrita Literária Do Brasil Profundo.